O cuidado com a verdade e o gosto pela boa comunicação foram o princípio. Eu sentia prazer em transmitir mensagens claras e fieis à realidade; ser um mediador confiável com mínimo ruído e boa síntese. Para mim, o conteúdo era o principal e a mensagem teria que acrescentar conhecimento, ser útil. Armei a vela para pegar esse vento. Grande engano. Quando descobri que a essência está na forma, na fluidez e na beleza o meu pequeno barco foi arrastado para águas desconhecidas. As tintas e o olhar importam mais do que a paisagem. Sei agora que a minha interferência e a minha miopia são o mais interessante a contar. Os rastros são nossa assinatura, os sinais que estivemos aqui e a única maneira de ser autoral. Escrever me ensinou a ler. Experimentar a solidão da tela em branco me fez admirar Pessoas, Cecílias, Hildas e Quintanas, mas também despertou a minha inveja em prosa e verso. Milhares de frases, m...
E os carrinhos de rolimã nas tesourinhas vazias de domingo?
ResponderExcluir.... nem precisava parar o trânsito: éramos nós os únicos usuários da via... e havia muita via vazia.
Excluir....cheia de alegria!!!
ExcluirEduardo construiu um carrinho de rolimã diferente: dois eixos e oito rodas... veloz como uma lança.
Excluir... sai daaa freeente!!
Delícia de cidade criança!
Era um exército de crianças em cada quadra. Mineiros, goianos, piauienses e americanos.
ExcluirMoi, que lindo, como pediatra, adorei a sua homenagem às nossas crianças! Voltei no tempo. Grande abraço do Carlinhos.
ResponderExcluirAquela praça de domingo em Itumbiara também tem muito o que contar.
ExcluirAinda pedalei muito numa W-3 Norte quase exclusiva aos domingos. Que delícia.
ResponderExcluirQue capacidade de evocar imagens Moisés... ou de imagens evocar palavras?...
ResponderExcluirObrigado, minha prima. É isso mesmo, as imagens surgem antes do pensamento. Como se fosse um álbum de fotografias. Manoel de Barros foi mestre nisso.
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