David Hume 1711-1776
A razão é - e só deve ser - escrava das paixões e, em nenhum caso, pode reivindicar uma função diferente da de servir e obedecer a elas.
Todos os planos de governo que implicam uma grande reforma dos costumes da sociedade são totalmente imaginários.
O hábito é o grande guia da vida humana.
A memória não tanto produz, mas revela a identidade pessoal, ao nos mostrar a relação de causa e efeito existente entre nossas diferentes percepções.
Nenhuma verdade me parece mais evidente que os animais serem dotados de pensamento e razão tal como os homens. Os argumentos neste caso são tão óbvios, que nunca escapam aos mais estúpidos e ignorantes.
Quando uma opinião leva a absurdos, é certamente falsa, mas não é certo que uma opinião é falsa porque sua consequência é perigosa.
Seja um filósofo, mas, no meio de toda sua filosofia, não deixe de ser um homem.
A natureza, por uma necessidade absoluta e incontrolável determinou-nos para julgar, assim como para respirar e sentir.
De um modo geral, os erros na religião são perigosos; enquanto os da filosofia apenas ridículos.
Em nossos raciocínios a respeito dos fatos, existem todos os graus imagináveis de certeza. Um homem sábio, portanto, ajusta sua crença à evidência.
A beleza não é uma qualidade inerente às coisas. Ela existe apenas na mente de quem as contempla.
Mas muito mais frequente é os homens serem distraídos de seus principais interesses, mais importantes mas mais longínquos, pela sedução de tentações presentes, embora muitas vezes totalmente insignificantes. Esta fraqueza é incurável na natureza humana.
Raramente se perde qualquer tipo de liberdade de uma só vez.
Todos os argumentos derivados da experiência se fundam na semelhança que constatamos entre objetos naturais e que nos induz a esperar efeitos semelhantes àqueles que temos visto resultar de tais objetos.
Um homem que raciocina sem experiência não poderia raciocinar se olvidasse inteiramente a experiência.
Crença é qualquer coisa sentida pelo espírito, que distingue as ideias dos juízos das ficções da imaginação. Ela lhes dá maior peso e influência; as faz parecer de maior importância; as reforça no espírito e as estabelece como princípios diretivos de nossas ações.
Causa: um objeto seguido por outro e cuja aparição faz convergir o pensamento sempre para aquele outro.
Toda ideia é copiada de uma impressão ou de uma sensação precedentes; se não podemos localizar a impressão, podemos assegurar-nos de que não há ideia.
A humanidade é bastante parecida, em todos os tempos e lugares, e a história nada nos informa de novo ou estranho a este respeito.
Se a causa, atribuída a um efeito, não é suficiente para produzi-lo, devemos rejeitar a causa ou acrescentar-lhe qualidades que a proporcionarão rigorosamente ao efeito.
Destruir a razão mediante argumentos e raciocínios lógicos pode parecer uma tentativa muito extravagante dos céticos; todavia, esta é a principal finalidade de todas as suas investigações e debates.
Opiniões opostas, mesmo sem qualquer decisão, proporcionam um entretenimento agradável.
O curso da natureza não tende à felicidade humana ou animal – portanto, não está estabelecido com este propósito. Através de todo o âmbito do conhecimento humano, não há inferências mais certas e infalíveis do que estas.
O reino de um homem sábio é seu próprio peito; ou, se ele for olhar mais longe, será apenas pelo juízo de uns poucos seletos, que são livres de preconceitos e capazes de examinar seu trabalho.
Todo o plano da natureza evidencia um autor inteligente, e nenhum investigador racional pode, após uma série de reflexão, suspender por um instante sua crença em relação aos primeiros princípios do puro teísmo e da pura religião.
A experiência e a semelhança têm seu papel fundamental; uma por sermos incapazes, apenas olhando o fogo sem jamais tê-lo tocado, de inferir que ele queima, e outra por sempre podermos ao ver um objeto semelhante ao fogo tomá-lo novamente por fogo.
Semelhança e experiência, pois, são sozinhas condições necessárias mas não suficientes para explicar o porquê de das mesmas causas esperarmos os mesmos efeitos.
Para o raciocínio acerca de questões de fato serão necessários a experiência de conjunção entre dois eventos no passado, a semelhança e o hábito, certo instinto que faz universalizarmos temporalmente a experiência passada.
A experiência é um princípio que me instrui sobre as diversas conjunções de objetos no passado.
Todos os planos de governo que implicam uma grande reforma dos costumes da sociedade são totalmente imaginários.
O hábito é o grande guia da vida humana.
A memória não tanto produz, mas revela a identidade pessoal, ao nos mostrar a relação de causa e efeito existente entre nossas diferentes percepções.
Nenhuma verdade me parece mais evidente que os animais serem dotados de pensamento e razão tal como os homens. Os argumentos neste caso são tão óbvios, que nunca escapam aos mais estúpidos e ignorantes.
Quando uma opinião leva a absurdos, é certamente falsa, mas não é certo que uma opinião é falsa porque sua consequência é perigosa.
Seja um filósofo, mas, no meio de toda sua filosofia, não deixe de ser um homem.
A natureza, por uma necessidade absoluta e incontrolável determinou-nos para julgar, assim como para respirar e sentir.
De um modo geral, os erros na religião são perigosos; enquanto os da filosofia apenas ridículos.
Em nossos raciocínios a respeito dos fatos, existem todos os graus imagináveis de certeza. Um homem sábio, portanto, ajusta sua crença à evidência.
A beleza não é uma qualidade inerente às coisas. Ela existe apenas na mente de quem as contempla.
Mas muito mais frequente é os homens serem distraídos de seus principais interesses, mais importantes mas mais longínquos, pela sedução de tentações presentes, embora muitas vezes totalmente insignificantes. Esta fraqueza é incurável na natureza humana.
Raramente se perde qualquer tipo de liberdade de uma só vez.
Todos os argumentos derivados da experiência se fundam na semelhança que constatamos entre objetos naturais e que nos induz a esperar efeitos semelhantes àqueles que temos visto resultar de tais objetos.
Um homem que raciocina sem experiência não poderia raciocinar se olvidasse inteiramente a experiência.
Crença é qualquer coisa sentida pelo espírito, que distingue as ideias dos juízos das ficções da imaginação. Ela lhes dá maior peso e influência; as faz parecer de maior importância; as reforça no espírito e as estabelece como princípios diretivos de nossas ações.
Causa: um objeto seguido por outro e cuja aparição faz convergir o pensamento sempre para aquele outro.
Toda ideia é copiada de uma impressão ou de uma sensação precedentes; se não podemos localizar a impressão, podemos assegurar-nos de que não há ideia.
A humanidade é bastante parecida, em todos os tempos e lugares, e a história nada nos informa de novo ou estranho a este respeito.
Se a causa, atribuída a um efeito, não é suficiente para produzi-lo, devemos rejeitar a causa ou acrescentar-lhe qualidades que a proporcionarão rigorosamente ao efeito.
Destruir a razão mediante argumentos e raciocínios lógicos pode parecer uma tentativa muito extravagante dos céticos; todavia, esta é a principal finalidade de todas as suas investigações e debates.
Opiniões opostas, mesmo sem qualquer decisão, proporcionam um entretenimento agradável.
O curso da natureza não tende à felicidade humana ou animal – portanto, não está estabelecido com este propósito. Através de todo o âmbito do conhecimento humano, não há inferências mais certas e infalíveis do que estas.
O reino de um homem sábio é seu próprio peito; ou, se ele for olhar mais longe, será apenas pelo juízo de uns poucos seletos, que são livres de preconceitos e capazes de examinar seu trabalho.
Todo o plano da natureza evidencia um autor inteligente, e nenhum investigador racional pode, após uma série de reflexão, suspender por um instante sua crença em relação aos primeiros princípios do puro teísmo e da pura religião.
A experiência e a semelhança têm seu papel fundamental; uma por sermos incapazes, apenas olhando o fogo sem jamais tê-lo tocado, de inferir que ele queima, e outra por sempre podermos ao ver um objeto semelhante ao fogo tomá-lo novamente por fogo.
Semelhança e experiência, pois, são sozinhas condições necessárias mas não suficientes para explicar o porquê de das mesmas causas esperarmos os mesmos efeitos.
Para o raciocínio acerca de questões de fato serão necessários a experiência de conjunção entre dois eventos no passado, a semelhança e o hábito, certo instinto que faz universalizarmos temporalmente a experiência passada.
A experiência é um princípio que me instrui sobre as diversas conjunções de objetos no passado.
Moi, muito profundo, a razão ser escrava das paixões e servi-las em todos os sentidos.
ResponderExcluirGrande abraço!
Carlin, o ceticismo nunca caiu na conversa dos especialistas. Abraço.
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