Paura

 


Paura

A caipiroska perfeita na mesa para o pôr do sol de Fernando de Noronha acendeu seu alarme. 
Um medo cego de perder o último barco o sequestrou da cena. 
Não conseguia ser feliz demais.


Ódio santo

Cidadão de bem, atacado por cidadão do bem, saca a arma e erra o tiro. O ressentimento assistiu a tudo, frustrado.


Obra da arte

Quando finalizou a canção, o compositor sabia que ela nunca foi dele.


Claudicante

Oswaldo tinha tudo para ser ateu, mas na última hora fraquejava.

Comentários

  1. Moi, é muito lindo, PAURA, fantástico, embora eu ainda seja um eterno Claudicante!

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