Dois Brasis se encontraram no quiosque da praia por engano Esforço, estudo, precisão e o cuidado com a vida deram de cara com revólveres sem mira e sem chance Os tiros saíram pelos dois lados do tambor matando doutores e matadores A barbárie conseguiu o que queria Para ela não houve engano
– Você tomou o seu café direito, menino? Olha, a casa da sua tia é igual a da sua mãe. Aqui você pode fazer o que quiser. Entendeu, titio? Falou isso me olhando nos olhos, enquanto se inclinava com dificuldade para beijar a testa da mãe e dizer para ela: – Eu te amo. Inconformada com a viuvez e com a velhice, minha avó Carmen nem olhou para a filha. Apenas abriu os braços com as mãos espalmadas para cima e perguntou em árabe: – Pra quê? O que adianta? E lá se foi a tia Marta, naquele calor, com um aparelho de ferro amarrado numa perna e uma bengala de madeira na outra mão, elegante e perfumada, dando as últimas instruções para o almoço enquanto se ajeitava atrás do volante do Chevette na saída para o trabalho. Sua luta com a paralisia infantil, antiga e cotidiana, parecia tão natural quanto os três meses que eu passava naquela casa, todo os anos nas férias da minha adolescência. Essa foi a memória que veio me acudir quando c
Mesmo que justo o ataque perderia a razão pela selvageria da forma pela covardia do método por reacender as trevas Quem não consegue condenar ainda enxerga na dignidade uma ferramenta burguesa não a virtude humana que é A ética que defendem é capaz de destruir tudo e colocar nada no lugar por uma justiça social imaginada pelo ódio
Ótimo poema à modo de Leminski. gostei tanto que botei no Louco.
ResponderExcluirSaudades dos seus comentários, meu amigo.
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